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quarta-feira, 20 de julho de 2011

LIXO: UM PROBLEMA NOSSO

A meta de se extinguir até 2014 todos os lixões do País está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O Governo Federal tem estudado uma forma de estimular as prefeituras a construírem aterros sanitários. Mas para que o objetivo seja alcançado o poder público, a indústria e os consumidores têm que dividir a responsabilidade pela destinação correta do lixo.

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ÁGUAS DOS RIOS SÃO BARTOLOMEU E MEIA PONTE ESTÃO CRÍTICAS

Águas

Qualidade da água do Meia Ponte é crítica, avalia agência

Relatório da ANA também reprova outro rio goiano, o São Bartolomeu, que fica no Entorno do DF

Almiro Marcos
20 de julho de 2011 (quarta-feira)
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Ricardo Rafael






Ariranhas buscam alimento em águas poluídas do Meia Ponte
As bacias de dois importantes rios goianos, o Meia Ponte e o São Bartolomeu, têm situação muito crítica com relação à disponibilidade e à qualidade de água. Os rios e seus afluentes são responsáveis pelo abastecimento de mais da metade da população goiana e, justamente por isso, sofrem o impacto do crescimento das cidades e da poluição.

Além disso, por conta da demanda alta, principalmente nas regiões mais habitadas, muitos municípios já dependem da indicação de novos mananciais para abastecimento futuro, assim como da ampliação da rede atual. As informações fazem parte do relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, divulgado ontem em Brasília pela Agência Nacional de Águas (ANA).

A bacia do Meia Ponte é responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Goiânia e corta região onde moram mais de 40% dos goianos. Já a do São Bartolomeu é responsável pelo abastecimento do chamado Entorno Sul do Distrito Federal, onde vivem mais de 15% dos goianos. De acordo com a ANA, a situação dos dois é muito crítica, a exemplo de outras regiões metropolitanas (2,2% das bacias).

As duas bacias de rios goianos constam no relatório como em categoria de 'criticidade quali-quantitativa'. Isso quer dizer que eles têm problemas tanto com relação a qualidade quando a quantidade de água. Ele apresentam alta demanda pelo uso e grande carga de lançamento de esgotos em suas águas.

Os dados do levantamento têm como base estudos feitos em 2010. Em levantamento anterior, divulgado no início de 2009, o Meia Ponte apareceu como um dos sete rios mais poluídos do Brasil, na mesma lista do Rio Tietê, em São Paulo. Dessa vez o relatório não trouxe um ranking parecido.

O engenheiro José Ubaldo Teles, assessor da presidência da empresa de Saneamentos de Goiás (Saneago), explica que a qualidade da água é uma das grandes preocupações da companhia. "Além do tratamento do esgoto já existente, é preciso pensar em um trabalho preventivo para que a situação não piore. A Saneago tem uma política de tentar conter a ocupação urbana de pontos acima das captações de água", exemplifica.

Um dos trunfos da empresa, a curto prazo, é o investimento na criação de interceptores para evitar que esgoto clandestino e sem tratamento sejam jogados diretamente nas águas do rio.

Abastecimento

Outro aspecto do diagnóstico é com relação à situação atual do abastecimento público em Goiás. Regiões importantes como a da própria capital e o Entorno de Brasília, aparecem numa lista de necessidade de indicação de novos mananciais e de ampliação do sistema atual. Na mesma linha estão municípios como Anápolis, Rio Verde, Jataí, Mineiros e Catalão, além de outros menores.

O pior é que o relatório aponta para um futuro próximo (2015), para ampliação do sistema e estudos para indicação de novos mananciais. No País, são necessários mais de R$ 22 bilhões em investimentos em 55% dos mais de 5.500 municípios.

"Temos vários estudos em andamento no Estado para a identificação de novos mananciais. Além disso, já há a previsão de investimentos na ampliação da rede de água e esgoto em todo o Estado", explica o assessor da presidência da Saneago, José Ubaldo. No caso específico da região metropolitana da capital, ele explicou que existem estudos em córregos da região Norte da capital e do Ribeirão Caldas, em um município vizinho.

O estudo é exigência do Conselho Nacional dos Recursos Hídricos para acompanhamento anual da condição dos recursos hídricos e de sua gestão. Verifica, além da disponibilidade, os tipos de uso da água nas bacias do País. Numa visão macro, identificou melhoria da qualidade da água dos rios brasileiros nos últimos anos.

domingo, 17 de julho de 2011

REUNIÕES PUBLICAS PRH DA BACIA DO PARANAÍBA

Reuniões públicas ampliam debate sobre Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba

Em agosto de 2011, o Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (PRH -
Paranaíba) inicia uma nova etapa de consulta pública. Após o trabalho de diagnóstico realizado pela Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos - Cobrape, em parceria com a Agência Nacional das Águas – ANA e o Grupo Técnico de Acompanhamento do Plano - GT-Plano (vinculado à Câmara Técnica de Planejamento Institucional - CTPI do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba – CBHParanaíba), serão organizadas nove Reuniões Públicas, com participação do poder público, dos usuários e das comunidades.

O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba – CBH-Paranaíba, por intermédio de sua Presidência Interina, solicitou, em outubro de 2008, providências à ANA para a elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Paranaíba. O CBH-Paranaíba é órgão responsável também pela aprovação do PRH-Paranaíba.

As Reuniões Públicas têm como objetivo apresentar informações sobre o diagnóstico realizado e
coletar opiniões e sugestões para o melhor gerenciamento das questões referentes ao PRH –
Paranaíba. A participação dos diferentes atores sociais nas Reuniões Públicas é fundamental para
garantir uma gestão democrática e descentralizada dos recursos hídricos da Bacia do Rio Paranaíba, conforme determina a Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei das Águas.
Em preparação para as Reuniões Públicas, a Cobrape está em contato com instituições apoiadoras nas cidades-sede a fim de identificar os auditórios disponíveis para o evento. As datas e locais das Reuniões Públicas já foram definidas (ver tabela abaixo) para facilitar o trabalho de mobilização, que se inicia desde já. Em breve, divulgaremos também os endereços dos auditórios onde serão realizadas as reuniões.
Cada série de reuniões inclui nove cidades, localizadas em áreas centrais em relação às microrregiões.
Assim, será possível garantir a cobertura de toda a Bacia do Paranaíba, o que é essencial para a
efetivação dos objetivos gerais do PRH-Paranaíba, descritos a seguir:
 Consolidar o sistema de gestão de recursos hídricos na bacia, com foco nos aspectos institucionais;
 Caracterizar os acordos sociais necessários para criar condições de implementação da gestão e
seus instrumentos;
 Estabelecer a base de dados sobre recursos hídricos e criar a base do sistema de informações da
bacia;
 Promover a articulação do sistema de recursos hídricos com o planejamento de uso e ocupação do
solo

Calendário da Primeira Etapa das Reuniões Públicas

Data Cidade

Segunda-feira - 08/08/2011 Brasília-DF
Terça-feira - 09/08/2011 Cristalina-GO
Quarta-feira - 10/08/2011 Monte Carmelo-MG
Quinta-feira - 11/08/2011 Ituiutaba-MG
Sexta-feira - 12/08/2011 Uberlândia-MG

SÁBADO
DOMINGO

Terça-feira - 16/08/2011 Paranaíba-MS
Quarta-feira - 17/08/2011 Rio Verde-GO
Quinta-feira - 18/08/2011 Itumbiara-GO
Sexta-feira - 19/08/2011 Goiânia-GO

quinta-feira, 7 de julho de 2011

GOVERNANÇA DAS ÁGUAS GOIANAS

O crescimento econômico e demográfico, e a conseqüente concentração da população em grandes centros urbanos nas últimas três décadas, a crescente industrialização e o aumento da área agrícola irrigada fizeram com que a demanda por água crescesse exponencialmente.
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